
Comparing Flexible and Restrictive Visitation Policies in ICU: A Systematic Review
"Explore the impact of flexible versus restrictive visitation policies in ICU settings on patients, family members, and healthcare professionals. Meta-analysis of studies analyzing outcomes such as mortality, infections, delirium, and more. Discover insights on the effectiveness and safety of extended ICU visitation models." (Approximately 499 characters)
Download Presentation

Please find below an Image/Link to download the presentation.
The content on the website is provided AS IS for your information and personal use only. It may not be sold, licensed, or shared on other websites without obtaining consent from the author. If you encounter any issues during the download, it is possible that the publisher has removed the file from their server.
You are allowed to download the files provided on this website for personal or commercial use, subject to the condition that they are used lawfully. All files are the property of their respective owners.
The content on the website is provided AS IS for your information and personal use only. It may not be sold, licensed, or shared on other websites without obtaining consent from the author.
E N D
Presentation Transcript
POLTICA DE VISITAS FLEXVEIS VERSUS RESTRITIVAS EM UTI: UMA REVIS O SISTEM TICA E META-AN LISE E2TI Vin cius Nogueira Bastos CEPETI
Objetivo Sintetizar dados sobre os resultados relacionados aos pacientes, membros da fam lia e profissionais da UTI, comparando as pol ticas de visitas flex veis versus restritivas nas UTIs.
Coleta de dados Medline, Scopus e Web of Science. A busca incluiu estudos observacionais e randomizados publicados at 3 de agosto de 2017.
Critrios de incluso 1) Estudos comparando pol ticas de visitas flex veis versus restritivas na UTI; 2) Estudos avaliando pelo menos um dos seguintes resultados: 2.1) Desfechos relacionados ao paciente: mortalidade na UTI, infec es na UTI, delirium, tempo de perman ncia na UTI, tempo de ventila o mec nica, necessidade de sedativos, ansiedade, depress o e satisfa o; 2.2) Resultados relacionados aos membros da fam lia: ansiedade, depress o, transtorno de estresse p s-traum tico e satisfa o; 2.3) Resultados relacionados ao profissional da UTI: burnout, carga de trabalho, e satisfa o.
Resultados Resultados relacionados ao paciente; - Dois estudos avaliaram a frequ ncia de delirium em um total de 354 pacientes. A pol tica de visitas flex veis foi associada a uma frequ ncia reduzida de delirium. - Sintomas de depress o e ansiedade foram avaliados em dois estudos, conduzidos pelo mesmo grupo de pesquisa, utilizando a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depress o em 285 pacientes. Embora n o tenha sido observada diferen a nos sintomas depressivos, sintomas de ansiedade foram menos grave em pacientes expostos pol tica de visitas flex vel. Rosa RG, Tonietto TF, da Silva DB, et al; ICU Visits Study Group Investigators: Effectiveness and safety of an extended ICU visitation model for delirium prevention: A before and after study. Crit Care Med 2017; 45:1660 1667 Eghbali-Babadi M, Shokrollahi N, Mehrabi T: Effect of family-patient communication on the incidence of delirium in hospitalized patients in cardiovascular surgery ICU. Iran J Nurs Midwifery Res 2017; 22:327 331
Resultados Tr s estudos avaliaram a mortalidade na UTI em um total de 60.509 pacientes. N o houve diferen a na mortalidade relacionada s pol ticas de visita. Soares M, Silva UV, Homena WS Jr, et al; ORCHESTRA. Study Investigators: Family care, visiting policies, ICU performance, and efficiency in resource use: Insights from the ORCHESTRA study. Intensive Care Med 2017; 43:590 591 Rosa RG, Tonietto TF, da Silva DB, et al; ICU Visits Study Group Investigators: Effectiveness and safety of an extended ICU visitation model for delirium prevention: A before and after study. Crit Care Med 2017; 45:1660 1667 Malacarne P, Corini M, Petri D: Health care-associated infections and visiting policy in an intensive care unit. Am J Infect Control 2011;39:898 900
Resultados Tr s estudos, com um total de 1.042 pacientes, avaliaram a frequ ncia de Infec es adquiridas na UTI. Da mesma forma, houve nenhuma diferen a na frequ ncia de infec es adquiridas na UTI relacionado a pol ticas de visita. Rosa RG, Tonietto TF, da Silva DB, et al; ICU Visits Study Group Investigators: Effectiveness and safety of an extended ICU visitation model for delirium prevention: A before and after study. Crit Care Med 2017; 45:1660 1667 Malacarne P, Corini M, Petri D: Health care-associated infections and visiting policy in an intensive care unit. Am J Infect Control 2011; 39:898 900 Fumagalli S, Boncinelli L, Lo Nostro A, et al: Reduced cardiocirculatory complications with unrestrictive visiting policy in an intensive care unit: Results from a pilot, randomized trial. Circulation 2006; 113:946 952
Resultados O tempo de perman ncia na UTI foi avaliado em quatro estudos, sem diferen a entre as pol ticas de visita. Soares M, Silva UV, Homena WS Jr, et al; ORCHESTRA. Study Investigators: Family care, visiting policies, ICU performance, and efficiency in resource use: Insights from the ORCHESTRA study. Intensive Care Med 2017; 43:590 591 Baharoon S, Al Yafi W, Al Qurashi A, et al: Family satisfaction in criti- cal care units: Does an open visiting hours policy have an impact? J Patient Saf 2017; 13:169 174 Rosa RG, Tonietto TF, da Silva DB, et al; ICU Visits Study Group Investigators: Effectiveness and safety of an extended ICU visitation model for delirium prevention: A before and after study. Crit Care Med 2017; 45:1660 1667 Malacarne P, Corini M, Petri D: Health care-associated infections and visiting policy in an intensive care unit. Am J Infect Control 2011; 39:898 900
Resultados Apenas um estudo avaliou a satisfa o do paciente com a pol tica de visitas flex veis versus restritivas. Uma escala Likert de cinco pontos foi utilizada para entrevistar 20 pacientes durante o per odo de visita restritiva e 12 pacientes durante a visita flex vel. O n vel de satisfa o aumentou de 3,15 para 4,42 (p <0,005). Roland P, Russell J, Richards KC, et al: Visitation in critical care: Processes and outcomes of a performance improvement initiative. JNurs Care Qual 2001; 15:18 26
Resultados Em dois estudos, a avalia o de satisfa o incluiu pacientes e familiares. Em um estudo, as respostas de 34 pacientes e familiares no per odo de visita restritiva foram comparados com os de 32 pacientes e familiares no per odo de visita o flex vel, utilizando uma escala Likert de quatro pontos. O n vel de satisfa o teve um aumento n o significativo de 3,85 para 3,94. Whitcomb JA, Roy D, Blackman VS: Evidence-based practice in a military intensive care unit family visitation. Nursing Research 2010; 59:S32 S39
Resultados No outro estudo, de 86 pacientes e familiares entrevistados, 51% relataram estar muito satisfeitos com a pol tica restritiva de visitas. Ap s a introdu o da pol tica de visitas flex veis, 91% dos 36 pacientes e familiares entrevistados relataram estarem muito satisfeitos. Novaes MA, Knobel E, Karam CH, et al: A simple intervention to improve satisfaction in patients and relatives. Intensive Care Med 2001; 27:937
Resultados Apenas um estudo avaliou sintomas da s ndrome de burnout entre profissionais da UTI. O estudo mostrou que n veis mais altos de burnout, medidos pelo Maslach-Jackson Burnout Inventory, aumentou de 34,5% para 42,6% (p = 0,001) ap s o hor rio flex vel de visita ter sido introduzido na UTI. Este estudo tamb m avaliou dois componentes da ansiedade (estado e ansiedade tra o, que foram definidos, respectivamente, como um estado transit rio de tens o, apreens o e aumento dos sintomas auton micos e como diferen as individuais na resposta a situa es amea adoras devido ao aumento dos n veis de ansiedade). Giannini A, Miccinesi G, Prandi E, et al; ODIN Study Group: Partial liberalization of visiting policies and ICU staff: A before-and-afterstudy. Intensive Care Med 2013; 39:2180-2187
Resultados Um estudo mostrou uma redu o n o significativa na opini o favor vel de 198 profissionais de UTI sobre o hor rio de visita prolongado (72,7% vs 71,3%; p = 0,83). No entanto, a satisfa o foi menor entre os enfermeiros que entre os m dicos ap s a introdu o da pol tica flex vel de visitas. Apesar de 87,0% das 69 opini es dos m dicos serem favor veis nova pol tica, apenas 62,7% dos 126 enfermeiros tiveram opini o favor vel (p = 0,001). Giannini A, Miccinesi G, Prandi E, et al; ODIN Study Group: Partial liberalization of visiting policies and ICU staff: A before-and-after study. Intensive Care Med 2013; 39:2180 2187
Resultados Um estudo avaliou a percep o da carga de trabalho dos profissionais da UTI com as diferentes pol ticas de visita. Dez dos 29 profissionais da UTI (35%) perceberam a carga de trabalho a ser aumentada no modelo restritivo de visita o familiar, enquanto 20 dos 42 profissionais da UTI (48%) relataram que a carga de trabalho aumentou no modelo flex vel de visita o familiar (p = 0,33). Schnell D, Abadie S, Toullic P, et al: Open visitation policies in the ICU: Experience from relatives and clinicians. Intensive Care Med 2013; 39:1873 1874
Discusso A revis o sistem tica sugere que o hor rio de visitas flex vel est associado com uma frequ ncia reduzida de delirium e menor gravidade dos sintomas de ansiedade entre os pacientes de UTI. As visitas flex veis n o foram associadas a um aumento do risco de mortalidade, infec o adquirida na UTI ou maior tempo de perman ncia na UTI. A maioria dos estudos inclu dos sugere que tanto os pacientes quanto os membros da fam lia est o mais satisfeitos com um modelo de visita o flex vel. No entanto, o nico estudo que avaliou o impacto das visitas flex veis na equipe da UTI mostrou um aumento nos sintomas de burnout dos profissionais da UTI ap s a introdu o da pol tica flex vel de visitas.
Discusso Diferen as culturais e estruturais parecem ditar a pol tica de visita o adotada, seja mais liberal ou restritiva. Os pa ses em desenvolvimento parecem impor mais restri es visita o familiar que os pa ses desenvolvidos. Embora a m dia de visitas di rias seja superior a 4 horas na Fran a, Reino Unido e Su a, no Brasil, a maioria das UTIs limita a visita o a 1 a 2 horas por dia e em quase 40% das UTIs no Ir , n o s o permitidos visitantes. Lee MD, Friedenberg AS, Mukpo DH, et al: Visiting hours policies in New England intensive care units: Strategies for improvement. Crit Care Med 2007; 35:497 501 Ramos FJ, Fumis RR, de Azevedo LC, et al: Intensive care unit visitation policies in Brazil: A multicenter survey. Rev Bras Ter Intensiva 2014; 26:339 346 Haghbin S, Tayebi Z, Abbasian A, et al: Visiting hour policies in intensive care units, Southern Iran. Iran Red Crescent Med J 2011; 13:684 686
Discusso O achado negativo desta revis o o aumento dos sintomas de burnout entre os profissionais da UTI, enfermeiros, observado no nico estudo que avaliou o impacto do hor rio de visitas prolongado na equipe da UTI. A s ndrome de burnout entre profissionais de UTI parece estar associada a uma menor seguran a do paciente e a implementa o de hor rios de visita flex veis pode exigir a ado o de estrat gias direcionadas a prevenir sintomas de burnout em profissionais da UTI, como redu o da carga de trabalho e educa o dos visitantes . Giannini A, Miccinesi G, Prandi E, et al; ODIN Study Group: Partial liberalization of visiting policies and ICU staff: A before-and-after study. Intensive Care Med 2013; 39:2180 2187
Discusso Os resultados desta revis o sistem tica e meta-an lise devem ser interpretados com cautela. Primeiro, apesar de uma pesquisa abrangente no banco de dados, apenas alguns estudos foram eleg veis para inclus o. De qualquer forma, a revis o sistem tica demonstrou que h alta heterogeneidade nas pol ticas de visita o entre as UTIs em diferentes pa ses. Em segundo lugar, muitos dos estudos inclu dos t m limita es metodol gicas. Por fim, o conceito de hor rio de visitas flex vel varia entre os estudos, bem como os aspectos culturais e organizacionais.
Concluso Embora os modelos flex veis de visita familiar pare am ser ben ficos para os desfechos dos pacientes e familiares, seu poss vel impacto nos profissionais de UTI pode exigir aten o e ado o de estrat gias de preven o. Ensaios randomizados com o objetivo de avaliar os resultados envolvendo os tr s componentes da tr ade paciente- fam lia-equipe ainda s o necess rios. No entanto, educar profissionais de sa de e familiares e melhorar a estrutura do ambiente de trabalho s o a es necess rias para alcan ar os benef cios potenciais da visita o familiar flex vel. pol ticas.