Effects of STF Decision in ADI 2446 on Tax Planning - Academic Cooperation on Tax Law

coopera o acad mica n.w
1 / 16
Embed
Share

The Supreme Federal Court (STF) decision in ADI 2446 declared the constitutionality of a specific law regarding tax regulations. The debates covered various arguments, including challenges to legal principles and the separation of powers. The vote by Justice Carmen Lucia highlighted the importance of legislative regulation for effective enforcement.

  • STF Decision
  • Tax Planning
  • Academic Cooperation
  • Constitutional Law
  • Legal Principles

Uploaded on | 0 Views


Download Presentation

Please find below an Image/Link to download the presentation.

The content on the website is provided AS IS for your information and personal use only. It may not be sold, licensed, or shared on other websites without obtaining consent from the author. If you encounter any issues during the download, it is possible that the publisher has removed the file from their server.

You are allowed to download the files provided on this website for personal or commercial use, subject to the condition that they are used lawfully. All files are the property of their respective owners.

The content on the website is provided AS IS for your information and personal use only. It may not be sold, licensed, or shared on other websites without obtaining consent from the author.

E N D

Presentation Transcript


  1. Cooperao Acadmica Planejamento Tribut rio: efeitos da decis o do STF na ADI n. 2446 MESA DE DEBATES 7.7.2022

  2. Julgamento da ADI 2446/DF Por maioria de votos, o Pleno do STF j declarou a constitucionalidade do art. 1 da Lei Complementar 104, de 10.1.2001, quanto ao par grafo nico introduzido no art. 116; A O DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI COMPLEMENTAR N. 104/2001. INCLUS O DO PAR GRAFO NICO AO ART. 116 DO C DIGO TRIBUT RIO NACIONAL: NORMA GERAL ANTIELISIVA. ALEGA ES DE OFENSA AOS PRINC PIOS DA LEGALIDADE, DA LEGALIDADE ESTRITA EM DIREITO TRIBUT RIO E DA SEPARA O DOS PODERES N O CONFIGURADAS. A O DIRETA JULGADA IMPROCEDENTE. At o momento votaram com a Min. Rel. C rmen L cia, os Ministros Marco Aur lio, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Dias Toffoli. O Min. Ricardo Lewandowski abriu diverg ncia, seguida pelo Min. Alexandre de Moraes. Faltam votar os Min. Roberto Barroso e Rosa Weber e Cassio Nunes Marques. O Min. Andr Mendon a n o votar porque o Min. Marco Aur lio j havia manifestado seu voto. 2

  3. Julgamento da ADI 2446/DF Alega es do contribuinte: Ofensa aos princ pios da legalidade, da legalidade estrita e da tipicidade fechada em mat ria tribut ria (5 , II; art. 37 , caput; e art. 150, I, CF/88); e da separa o dos poderes (art. 2 , CF/88), pois: permite autoridade fiscal tributar fato gerador n o ocorrido e previsto em lei; introduz interpreta o econ mica no direito tribut rio brasileiro, ensejando tributa o por analogia; e autoriza o agente fiscal a se desarvorar-se em legislador preenchendo as lacunas legais com a interpreta o anal gica ; 3

  4. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Crmen Lucia 1 Premissa: A plena efic cia da norma depende de lei ordin ria para estabelecer procedimentos a serem seguidos , o que a Ministra demonstra com os seguintes argumentos: A Medida Provis ria n. 66/2002 regulamentaria, em seus arts. 13 a 19, o par grafo nico do art. 116 do C digo Tribut rio Nacional, tendo sido, entretanto, exclu dos quando da convers o na Lei n. 10.637/2002 ; Em 2015 o tema voltou a ser tratado nos arts. 1 a 12 da Medida Provis ria n. 685, dispositivos suprimidos quando da convers o da medida na Lei n. 13.202/2015; E conclui: Assim, o par grafo nico do art. 116 do C digo Tribut rio Nacional pende, ainda hoje, de regulamenta o . 4

  5. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Crmen Lucia Ofensas legalidade: 2 Premissa: reconhece a exist ncia do princ pio da tipicidade como corol rio do princ pio da legalidade estrita (art. 150, I CF/88) Roque Carrazza; nos campos do direito penal e tribut rio atua como instrumento de garantia contra o arb trio estatal; express o do princ pio da legalidade sob a forma da reserva absoluta de lei (nullum tributum sine lege = nullum crimen, nulla poena sine lege) Alberto Xavier; a norma questionada foi inclu da exatamente no dispositivo do CTN que determina quando se considera ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos; Portanto, o nico refere-se lei j existente; 5

  6. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Crmen Lucia 3 Premissa: O nico do art. 116 refere-se apenas a atos e neg cios jur dicos dissimulados; O fato gerador a que se refere o nico do art. 116 do CTN s pode ser aquele previsto em lei; Assim, faz-se necess rio que, al m de estar devidamente previsto em lei, j tenha efetivamente se materializado, fazendo surgir a obriga o tribut ria, para que possam ser desconsiderados os atos ou neg cios que o desencadearam; Portanto, a desconsidera o autorizada pelo dispositivo est limitada aos atos ou neg cios jur dicos praticados com inten o de dissimula o ou oculta o desse fato gerador. 6

  7. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Crmen Lucia 4 Premissa: Direito ao planejamento fiscal l cito (elis o); O par grafo nico do art. 116 do C digo n o autoriza, a tributa o com base na inten o do que poderia estar sendo supostamente encoberto por uma forma jur dica, totalmente legal, mas que estaria ensejando pagamento de imposto menor, tributando mesmo que n o haja lei para caracterizar tal fato gerador ; Autoridade fiscal estar autorizada apenas a aplicar base de c lculo e al quota a uma hip tese de incid ncia estabelecida em lei e que tenha se realizado . A norma n o pro be o contribuinte de buscar, pelas vias leg timas e comportamentos coerentes com a ordem jur dica, economia fiscal, realizando suas atividades de forma menos onerosa, e, assim, deixando de pagar tributos quando n o configurado fato gerador cuja ocorr ncia tenha sido licitamente evitada . 7

  8. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Crmen Lucia Ofensa Separa o entre Poderes: 5 Premissa: O nico do art. 116 do CTN n o norma anti-elisiva; O exame desse ponto passa pela alega o do contribuinte de que se estaria autorizando ao agente fiscal arvorar-se em legislador, preenchendo as lacunas legais com a interpreta o anal gica ; Afasta a alega o com base no permissivo do 1 do art. 108 do CTN que autoriza o emprego da analogia, desde que n o resulte na exig ncia de tributo n o previsto em lei; a LC n. 104 n o alterou o art. 108 do CTN, de modo que n o autorizou a autoridade administrativa a valer-se de analogia para definir fato gerador e, tornando-se legislador, aplicar tributo sem previs o legal; Nada h no nico do art. 116 do CTN que permita concluir nesse sentido e, portanto, a norma n o visa combater a elis o, mas os atos abusivos (evas o); 8

  9. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Lewandowski O Min. Lewandowski concorda em todos os pontos com o voto da Min. C rmen L cia; Discorda apenas quanto alega o de n o haver ofensa ao princ pio da separa o dos poderes, mas n o por ofensa ao Poder Legislativo, como alegado pelo contribuintes, mas ao Poder judici rio; Entende haver ofensa ao princ pio da reserva de jurisdi o (art. 5 , XXXV, CF/88), pois somente ao Poder Judici rio caberia desconsiderar atos ou neg cios jur dicos simulados, conforme o art. 168, nico do CC/02; 9

  10. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Lewandowski O Min. Lewandowski concorda que: a desconsidera o autorizada pelo dispositivo est limitada aos atos ou neg cios jur dicos praticados com inten o de dissimula o ou oculta o desse fato gerador ; Que o nico do art. 116 do CTN n o norma anti-elisiva, citando, inclusive, trecho da manifesta o do ent o PGR, Cl udio Fonteles, nos autos, que reza que a norma impugnada fala em hip tese de dissimula o da ocorr ncia do fato gerador; o que conduz ao entendimento de que, por certo, o dispositivo legal em quest o est se referindo a fato gerador cuja defini o legal j existe e tamb m que O mesmo se passa quanto dissimula o da natureza dos elementos constitutivos da obriga o tribut ria, pois refere-se a elementos j previstos na legisla o tribut ria ; 10

  11. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Lewandowski Afirma ainda que o objetivo do legislador n o foi impossibilitar o planejamento tribut rio, pr tica comum nas atividades empresariais, com a finalidade de buscar o caminho menos oneroso de tributos para os contribuintes , mas inibir as condutas il citas caracterizadas como sonega o fiscal; Cita, em apoio sua conclus o, o Parecer do MP nos autos, que afirma que o planejamento tribut rio - processo de escolha de a o ou omiss o que visa economia de tributos e pr tica da elis o fiscal - conduta l cita que impede o surgimento da obriga o tribut ria - n o est o amea ados pela norma do par grafo nico do art. 116, do CTN; pois tanto um quanto o outro ocorrem em momento anterior ocorr ncia do fato geradore a norma em quest o trata da possibilidade de desconsidera o de ato ou neg cio jur dico praticado posteriormente ao fato gerador, com o prop sito de dissimular sua ocorr ncia ; 11

  12. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Lewandowski Afirma que as hip teses de simula o elencadas pelo art. 167 do CC/02 s o taxativas, devem ser seguidas pela fiscaliza o e que n o existe uma simula o fiscal supostamente oposta figura do direito privado; Concorda com a afirma o de que o art. 150, I, insculpiu o princ pio da reserva legal em mat ria tribut ria e que de fato, a Lei Complementar 104/2001, na parte em que acrescenta o par grafo nico ao art. 116 do C digo Tribut rio Nacional, n o cria para o agente fiscal poder de tributar fato gerador inexistente, mas t o somente possibilita constituir obriga o tribut ria nos casos de dissimula o acobertada por atos e neg cios jur dicos , afastando a alega o de ofensa ao princ pio da legalidade; Esposa o entendimento da Ministra-Relatora, C rmen L cia de que a prerrogativa conferida s autoridades administrativas pelo par grafo nico do art. 116 do CTN ainda carece da regulamenta o legal exigida pelo pr prio dispositivo; 12

  13. Julgamento da ADI 2446/DF Voto Dias Toffoli Segue o voto da Min. C rmen L cia; Diverge da alega o do Min. Lewandowski quanto ofensa ao princ pio da reserva de jurisdi o e diz que a prerrogativa concedida s autoridades administrativas apenas encarece a import ncia da lei a ser editada para regulamentar o poder de desconsidera o; 13

  14. Julgamento da ADI 2446/DF Conclus es: A prerrogativa de desconsidera o n o pode ser exercida por falta da lei, exigida pelo pr prio dispositivo, para regulamentar o exerc cio da prerrogativa; A norma n o anti-elisiva, mas visa combater evas o; Aplica-se apenas a atos e neg cios jur dicos que visem dissimular a ocorr ncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obriga o tribut ria; Portanto, a fatos geradores j ocorridos e previstos em lei; N o pode o fisco desconsiderar atos legal e validamente praticados, com base em crit rios econ micos, ou de considera o subjetiva (prop sito negocial), de modo a deslocar a incid ncia para fatos geradores n o ocorridos; Os contribuintes t m direito economia fiscal l cita (elis o), isto , obtida por meio da celebra o de atos l citos e ocorridos anteriormente ocorr ncia do fato gerador (vis o tradicional de planejamento tribut rio). 14

  15. Julgamento da ADI 2446/DF - Questionamentos Questionamentos: O JOTA noticiou que a Procuradora da Fazenda Nacional se manifestou no sentido de que o voto da Min. C rmen L cia em nada altera a atua o da PGFN, pois o art. 149, VII do CTN permite, nos casos de simula o, dolo, ou fraude rever de of cio os lan amentos eivados com esses v cios; A procuradora afirma ainda que tanto a doutrina quanto a PGFN j entendiam que o contribuinte poderia buscar a economia de tributos a partir de mecanismos l citos e que o voto condutor n o definiu os limites necess rios nem para que os contribuintes possam fazer planejamento tribut rio, nem para a RFB autuar; O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Isac Falc o, se manifestou em mesmo sentido; 15

  16. Julgamento da ADI 2446/DF - Questionamentos A ADI 2446 tem efeito erga omnes (controle concentrado de constitucionalidade) NCPC: Art. 927. Os ju zes e os tribunais observar o: I - as decis es do Supremo Tribunal Federal em constitucionalidade; Reclama o 1.987, Pleno STF, Rel. Min. Mauricio Correa, DJ 21.5.2004: O ato impugnado n o apenas contrastou a decis o definitiva proferida na ADI 1.662, como essencialmente est em confronto com seus motivos determinantes ; RICARF: Art. 62. Fica vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a aplica o ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade. I - que j tenha sido declarado inconstitucional por decis o definitiva plen ria do Supremo Tribunal Federal; contr"ole concentrado de 16

Related


More Related Content